sexta-feira, 24 de abril de 2009

moralista de merda


“Vaidade das vaidades”, diz o Eclesiastes, “vaidade das vaidades!”
“Tudo é vaidade! A vista não se farta de ver, o ouvido nunca se sacia de ouvir. O que foi é o que será: o que acontece é o que há de acontecer. Não há nada de novo debaixo do sol. Não há memória do que é antigo, e nossos descendentes não deixarão memória junto daqueles que virão depois deles. Apliquei o meu espírito a um estudo atencioso e à sábia observação de tudo que se passa debaixo dos céus: Deus impôs aos homens esta ocupação ingrata. Vi tudo o que se faz debaixo do sol, e eis: tudo vaidade, e vento que passa.”
“Eis que meu espírito estudou muito a sabedoria e a ciência, e apliquei o meu espírito ao discernimento da sabedoria, da loucura e da tolice. Mas cheguei à conclusão de que isso também é vaidade, é vento que passa.”
“Porque no acúmulo de sabedoria, acumula-se tristeza, e o que aumenta a ciência, aumenta a dor.” (Pára a Nona Sinfonia.)


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